Quanto mais as empresas desdobram suas infraestruturas em ambientes híbridos e multicloud, maior deve ser o esforço para otimizar os recursos na nuvem. É esse gerenciamento que melhora a eficiência operacional e traz enormes benefícios econômicos para os negócios.
Afinal, o grande desafio é criar e manter uma infraestrutura de nuvem que seja eficiente, com custos controlados, e que tenha alta disponibilidade e desempenho, além de conformidade e segurança.
Para isso, é preciso otimizar os recursos na nuvem, utilizando estratégias e ferramentas que consigam estabelecer um equilíbrio entre os recursos provisionados pela nuvem e as demandas de sistemas, aplicações e cargas de trabalho.
Neste artigo, vamos explorar algumas das principais ferramentas de monitoramento existentes e práticas que ajudam no processo de otimização dos recursos em nuvem, como a escalabilidade automática.
Monitoramento contínuo para otimizar os recursos na nuvem
O monitoramento contínuo é uma das etapas mais importantes para otimizar os recursos na nuvem, pois ele permite identificar gargalos, desperdícios e oportunidades de melhoria em tempo real. É o que ajuda as empresas a manterem um equilíbrio saudável entre custo e desempenho.
Quando se investe em um sistema de monitoramento robusto, torna-se mais fácil identificar oportunidades de economia e garantir o melhor desempenho possível para os serviços na nuvem.
As principais plataformas de nuvem pública, como AWS, Azure e Google Cloud, oferecem ferramentas nativas avançadas e integradas que monitoram o uso de recursos e seus respectivos custos.
Só para citar alguns exemplos, temos: o AWS Cost Explorer e CloudWatch, que auxiliam no acompanhamento dos custos e no desempenho de instâncias e serviços; o Azure Monitor, que monitora métricas de desempenho e custos em tempo real; e o Google Cloud Operations Suite (antigo Stackdriver), que oferece relatórios e análises detalhadas de uso e desempenho.
Para além dessas ferramentas nativas, há soluções de terceiros que também facilitam a visualização e otimização de recursos em ambientes multicloud, oferecendo análises avançadas e integrações.
Algumas dicas garantem um monitoramento mais eficiente, como a configuração de alertas e notificações personalizadas (no caso de métricas críticas), utilização de dashboards centralizados para visualizar o desempenho de todos os recursos e realização de auditorias regulares para ajustar configurações com base nos relatórios.
Análises em tempo real
Um aspecto importante do monitoramento são as análises em tempo real. São elas que permitem agir — rapidamente e de maneira proativa — diante de qualquer problema.
Por exemplo, é possível prevenir picos de custo inesperados por meio da configuração de alertas, que identificam instâncias que possam estar consumindo mais recursos do que o planejado.
A análise em tempo real também garante desempenho consistente através de monitoramento de métricas de latência, utilização de CPU e memória, ajudando a fazer ajustes em configurações para evitar interrupções.
Ela ainda permite o aprimoramento da experiência do usuário, pois detecta com rapidez falhas ou lentidão nos sistemas, garantindo que os usuários finais não sejam prejudicados. Afinal, ninguém gosta de trabalhar com sistemas lentos e que travam o tempo todo.

Escalabilidade ajustada para apenas o necessário
A escalabilidade é uma das maiores vantagens da computação em nuvem. Porém, para otimizar os recursos na nuvem e evitar desperdícios, é essencial que a escalabilidade seja configurada de maneira eficiente.
Vale frisar esse ponto: escalar apenas o necessário garante que a infraestrutura suporte a demanda sem sobrecarregar o orçamento.
E, sim, isso é possível por meio de escalabilidade automática, ou auto-scaling, que ajusta a alocação de recursos de forma dinâmica, de acordo com a demanda.
Na prática, funciona assim: durante períodos de pico, mais instâncias ou serviços são adicionados, enquanto, em momentos de baixa utilização, os recursos são reduzidos automaticamente.
Há algumas ferramentas de auto-scaling já consagradas na nuvem pública: AWS Auto Scaling, que gerencia grupos de instâncias EC2, escalando automaticamente com base em métricas definidas, como uso de CPU ou tráfego de rede; Azure Autoscale, que permite ajustar de forma automática a capacidade de recursos em Virtual Machines ou App Services; e Google Cloud Autoscaler para escalar grupos de instâncias de forma dinâmica com base em cargas de trabalho.
Como evitar o excesso de alocação de recursos
Mesmo com escalabilidade automática, é necessário configurar parâmetros e políticas, como valores mínimos e máximos de instâncias ou recursos para evitar excessos durante picos inesperados. Se, por exemplo, a carga máxima prevista é 10 instâncias, deve-se configurar o limite superior para evitar escalonamento desnecessário.
Outra prática importante para evitar excessos, é basear as regras de escalabilidade em métricas relevantes e específicas, como uso de CPU, tempo de resposta ou tráfego de rede. É bom lembrar que métricas genéricas devem ser evitadas, pois podem gerar escalonamentos desnecessários.
Já o uso do step scaling (escalabilidade em etapas) é útil para adicionar ou remover recursos em pequenas quantidades, o que evita mudanças abruptas e que só servem para elevar custos.
Também é recomendável aproveitar recursos menos custosos durante os picos de demanda. Sempre que possível, devem-se usar spot instances (AWS) ou preemptible VMs (Google Cloud) para cargas temporárias, reduzindo o custo em picos de escalonamento.
Por fim, vale lembrar que demandas podem mudar com o tempo, tornando obrigatório auditar e reavaliar configurações periodicamente. Revisões regulares devem ser feitas para ajustar as configurações de escalabilidade, e sempre de acordo com as necessidades reais e atuais do sistema.
Práticas bem estruturadas de monitoramento e escalabilidade levam as empresas para o melhor da nuvem — desempenho eficiente e custos controlados. Elas evitam gastos com recursos ociosos e melhoram a experiência do usuário com serviços sempre disponíveis e responsivos.
Quais soluções ajudam a otimizar os recursos na nuvem?
Para otimizar os recursos na nuvem, sua empresa deve investir em Cloud Optimization, que é o processo de configurar, gerenciar e ajustar os recursos de computação em nuvem para alcançar o equilíbrio ideal entre desempenho, custo e eficiência operacional.
Com a solução de Cloud Optimization, o principal objetivo é garantir que o seu negócio utilize os recursos de nuvem da maneira mais eficiente possível, eliminando desperdícios e maximizando o retorno sobre o investimento (ROI).
Dessa forma, sua empresa será mais competitiva e ágil, alocando os recursos economizados em áreas estratégicas.
Na Nexxt Cloud, temos equipes especializadas e com grande conhecimento nas principais técnicas e ferramentas de Cloud Optimization para: monitoramento e análise, gerenciamento de recursos, automação e orquestração, além de revisões e auditorias regulares.
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